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J. bras. psiquiatr ; 65(1): 53-59, jan.-mar. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-777342

ABSTRACT

RESUMO Objetivos Descrever a utilização da contenção física em um hospital psiquiátrico público e analisar os fatores de risco associados com seu uso, no contexto da implantação de um protocolo clínico. Métodos Em um hospital psiquiátrico público de Belo Horizonte-MG, os formulários de registro e monitoramento de contenção física (2011-2012) foram analisados e comparados com os registros das demais internações englobadas no mesmo período. Neste estudo transversal, além das análises descritivas das características clínicas e demográficas dos pacientes contidos, das técnicas utilizadas e das complicações reportadas, os fatores de risco associados com o uso da contenção foram analisados por meio de regressão logística múltipla. Resultados A contenção foi utilizada em 13,4% das internações, sendo mais comum em pacientes jovens, do sexo masculino, portadores de psicoses não orgânicas, apresentando agitação/agressividade. A técnica foi geralmente de quatro pontos, durando entre 61-240 minutos. Os únicos fatores de risco significativos para o uso da contenção incluíram a idade (OR = 0,98; p = 0,008) e o tempo de permanência (OR = 1,01; p < 0,001). Conclusões A contenção física foi utilizada usualmente na abordagem aguda do paciente agitado/agressivo inabordável verbalmente, no contexto de um transtorno psicótico. O registro dos dados vitais e dos efeitos adversos foram os itens menos aderentes aos protocolos vigentes.


ABSTRACT Objectives To describe the use of physical restraint in a public psychiatric hospital and analyze the risk factors associated with its use in the context of the implementation of a clinical protocol. Methods In a public psychiatric hospital of Belo Horizonte-MG, registration forms for monitoring physical restraint (2011-2012) were analyzed and compared with the records of other admissions in the same period. In this cross-sectional study, the clinical and demographic characteristics of the restrained patients, the techniques used and the reported complications were described. Also, risk factors associated with the use of physical restraints were analyzed using multiple logistic regression. Results Physical restraint was used in 13.4% of admissions, was more common in young male patients, with a non-organic psychoses diagnosis, presenting agitation/aggressive behavior. Usually, a four-points restraint technique was performed, lasting between 61-240 minutes. The only significant risk factors for the use of restraints included age (OR = 0.98, p = 0.008) and length of stay (OR = 1.01, p < 0.001). Conclusions Physical restraint was used in the approach of the acutely agitated, aggressive, and non-responsive to verbal de-escalation patient, in the context of a psychotic disorder. The registration of vital signs and adverse effects were the items less frequently compliant to current protocols.

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